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Welcome! Bem-Vindos! Bienvenidos! Bienvenus!
Ensaio geral... Primeiros passos no mundo da blogosfera.
Muitas aprendizagens a fazer pelo caminho.
Duas frases de hoje:
1ª de promoção da leitura na Crosswords, livraria em Puna, Índia do Sul:
"You don't open a book, You open a mind".
2ª, ao acaso, nas obras de M. Yourcenar:
"Puisque le Temps est le sang des vivants, l'eternité doit être du sang d'ombre"

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Blast rips Pune German Bakery

O acaso existe? A quem pertence o nosso destino? Será a morte um jogo de cabra-cega?
Estas e muitas outras questões me assaltam, de há umas horas a esta parte.
Ontem, sábado, depois da aula de yoga, ofereci-me uma tarde de exploração da cidade. Passeei em sítios de Puna onde ainda nunca tinha estado antes.
Entre as 14h e as 15h estive na German Bakery, em Koreagon Park onde almocei uma fatia de "pizza"(55rp), um applestrudell (35rp) e bebi um lassie salgado (20rp). Comprei um pão de alho (35rp), delicioso de resto, que torrámos à hora de jantar. Passei os olhos no exemplar do "Pune Guide", emprestado pela Joana que tinha levado comigo, folheei um exemplar do "Times of India", aprecei as pashminas na lojinha lá do fundo.
A German Bakery estava cheia de ocidentais , ouvia-se falar inglês e alemão. Lembro-me de ter pensado que estava num daqueles sítios "atípicos" que tanto podia ser em San Francisco, Califórnia, como em Albufeira, no Algarve. Da India mesmo, só os empregados e a presença de algumas pessoas envoltas numa espécie de "Kafetans"bordeau, compridos e largos, usados por homens e mulheres que denotavam a presença do vizinho Ashram do Osho.
Saí e caminhei durante mais de uma hora pela zona de Koreagon Park, deliciei os sentidos nos jardins Bund Garden.
Poucas horas depois já em casa, em Decan, o zapping televisivo noticiava o atentado às 19.30.
Oito ou nove mortos, entre os quais estrangeiros, cerca de quarenta feridos.
A nossa perplexidade foi imensa. Também a minha companheira de viagem, a Leonor, tinha almoçado na German Bakery com uma amiga .
E a jovem indiana de cerca de vinte anos, que mora no anexo do jardim, neta da Sheela empregada/espírito tutelar desta casa,tinha estado por lá até ao fim da tarde, uma vez que trabalha naquela zona.
O acaso existe? A quem pertence o nosso destino? Será a morte um jogo de cabra-cega?

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