Namaskar!

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Ensaio geral... Primeiros passos no mundo da blogosfera.
Muitas aprendizagens a fazer pelo caminho.
Duas frases de hoje:
1ª de promoção da leitura na Crosswords, livraria em Puna, Índia do Sul:
"You don't open a book, You open a mind".
2ª, ao acaso, nas obras de M. Yourcenar:
"Puisque le Temps est le sang des vivants, l'eternité doit être du sang d'ombre"

terça-feira, 25 de maio de 2010

Alkantara Festival

O Alkantara Festival - Mundos em Palco, tem uma extensão no Porto. Graças a isso, foi-me possível assistir ontem, no TNSJ ao um magnífico: H3, de Bruno Beltrão /Grupo de Rua de Niterói.
Bruno Beltrão, coreógrafo conceituado e premiado, não se limita a "trazer a rua para o palco." Desconheço se é cinéfilo, se se deixou influenciar pelo "West Side Story" de Robert Wise, que evoquei durante o espectáculo. O despojamento negro do palco, os jogos de luz e sombra, a utilização dos sons e da música, contribuem para a criação de um ambiente suburbano potencialmente gerador de conflitos.
Na página 17 da publicação que acompanha o festival, curiosamente ilustrada com uma série de imagens de página inteira do Museo Civico di Storia Naturale de Milão, realizada por Luciana Fina e Moritz Elbert, pode ler-se:
"Nove jovens organizados em solos, duos e trios. O palco despido, vazio. O fluxo contínuo de corpos. A coreografia minimal e uma tensão quase insuportável. (...) Beltrão continua a desenvolver o seu próprio vocabulário, no desafio entre a coreografia contemporânea e as várias formas de street dance (principlamente o hip-hop, mas não só), onde os clichés de ambos os géneros são questionados."
Imagino Holden Caulfied, protagonista livro de J.D. Salinger The Catcher in the Rye, deliciado com estas danças e estas imagens...

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