Namaskar!

Welcome! Bem-Vindos! Bienvenidos! Bienvenus!
Ensaio geral... Primeiros passos no mundo da blogosfera.
Muitas aprendizagens a fazer pelo caminho.
Duas frases de hoje:
1ª de promoção da leitura na Crosswords, livraria em Puna, Índia do Sul:
"You don't open a book, You open a mind".
2ª, ao acaso, nas obras de M. Yourcenar:
"Puisque le Temps est le sang des vivants, l'eternité doit être du sang d'ombre"
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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Aniversário de Ganesh na Amazónia

Há um ano na blogosfera! Há um ano que este blog foi criado em Puna, na Índia do Sul, e desde aí acrescentado por cerca de uma centena de "posts", escritos em lugares variados do Planeta Terra, onde me foi dado estar na última rotação do planeta, registando momentos, apontamentos, pensamentos, palavras minhas ou palavras de outros (sobretudo de poetas) que para aqui chamei.
Continuo sem saber muito bem para que serve, para quem escrevo, quem me lê. Registo e partilha, duas funções nobres, que em si, porventura justificam, este meu "ganeshnaamazonia".
Quantos antes de mim, quantos ao mesmo tempo que eu, quantos depois de mim, com semelhante ambição?
E vem-me à memória a frase de Teixeira de Pascoaes: "O homem, ao morrer, apaga com o último suspiro, o mundo em que viveu."

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

"A única coisa que temos é, de facto, o nosso corpo"

Quando o corpo se apaga, o que resta?
Talk Show é uma obra para quatro intérpretes e duas colunas de som. Um questionamento sobre o corpo enquanto sistema comunicante e sobre o seu desaparecimento ao longo da vida no território maior da sua evidência, o amor.
Acabo de assistir no Teatro Carlos Alberto a esse "road movie do corpo" que é esta surpreendente criação do coreógrafo Rui Horta.
Sob o signo da emoção, e de alguma fragilidade física que me tem assolado, somo-o, sem mais, às inquietudes que HearAfter, de Clint Eastwood me provocou. há uns dias atrás.
Bem que questiono, ou uma parte de mim questiona, a asserção de José Gil: a única coisa que temos é, de facto, o nosso corpo.