No dia em que foram descobertas mais 17 novas pirâmedes, na necrópole de Saqqara, no Egipto, ouvi pela primeira vez ao vivo Philip Glass, na Casa da Música. Foi um concerto relativamente breve, cerca de 90m sem intervalo, já a contar com os dois encores.
A Sala Suggia foi um prolongamento da minha própria sala, onde tantas e tantas vezes soaram Mad Rush, Metamorphosis, Wichita Sutra Vortex.
Numa sala cheia, incluindo os lugares por detrás do palco, um público atento rendeu-se à magia desta música "minimanista", interpretada pelo seu criador. Em Wichita Vortex Sutra, fez-se presente o fantasma do poeta beat americano Allen Ginsberg, que colaborou com Philip Glass, através da audição de uma gravação da sua voz.
E quem mais quiser saber, tem muito para ver e ouvir no You Tube e no profissionalíssimo site deste músico.
Por mim, preparo-me para adormecer uma vez mais ao som da banda sonora de Kundum...
o meu filho é um intelectual
Há 9 anos