Namaskar!

Welcome! Bem-Vindos! Bienvenidos! Bienvenus!
Ensaio geral... Primeiros passos no mundo da blogosfera.
Muitas aprendizagens a fazer pelo caminho.
Duas frases de hoje:
1ª de promoção da leitura na Crosswords, livraria em Puna, Índia do Sul:
"You don't open a book, You open a mind".
2ª, ao acaso, nas obras de M. Yourcenar:
"Puisque le Temps est le sang des vivants, l'eternité doit être du sang d'ombre"

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Uma tarde em Doi Suthep

Devo comecar por avisar que, como acabo de deixar o meu computador num computer center para ver se se consegue resolver o problema, continuo a teclar num computador alheio, dum posto de internet em Chiang Mei. Problema menor, eu sei. Os deuses e os budas dourados continuam a oferecer nos a sua proteccao.
O cansaco e a estranheza comecam a desvanecer se e a dar lugar a uma sensacao de enraizamento e bem estar. Talvez as estadias anteriores na India tenham de algum modo preparado o terreno, assim como a passagem pelo Mexico e pela Guatemala. Para dar so um exemplo, andar de tuk tuk passou a ser habitual, embora aqui nao tenham taximetros como em Puna. A honestidade e a gentileza dos tailandeses com quem nos temos cruzado deixa me muito agradavelmente surpreendida. Sei que nao sao as ilhas do sul, onde o turismo mais conotado com o pais e mais comum, mas sao sitios onde nos cruzamos com turistas de varias idades e condicoes, sao cidades habituadas a presenca dos ocidentais. Sorriso franco nos labios, os tailandeses desfazem se em atencoes, quando lhes pedimos ajuda.
E e muito bom viajar assim deste modo, construindo a viagem passo a passo. Ter tempo para ficar uma tarde inteira num Templo das montanhas dos arredores, para se deixar habitar pelo espirito dos lugares, sem correrias nem autocarro povoado sempre com as mesmas pessoas que se transportam do solo patrio. Foi o que fizemos hoje. Autocarro local, a baixo custo, na ida e na vinda de Doi Suthep, onde fica um dos templos considerados mais sagrados do Norte da Tailandia. Dificil de descrever, podem sempre digitar Doi Suthep no Google e visualizar as caudas de ceramica verde e amarela de duas gigantescas Nagas (serpentes sagradas) ao longo de uma escadaria de cerca de 300 degraus que conduzem a uma enorme Stupa dourada. Trata se de um sitio de peregrinacao e culto, com as habituais oferendas, gestos e posturas. Acendem se pequenas velas amarelas, queima se incenso, deixam se flores de lotus junto das estatuas que representam as muitas figuracoes assumidas pelo Senhor Buda.
Where is home, pergunta um jovem britanico a trabalhar no Afeganistao, que se sentou a nosso lado na vinda.
Planet Earth, responde M.
Hoje sinto me abencoada por ser uma habitante do Planeta Terra, assim, andarilhando por esse mundo alem.

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